quarta-feira, 20 de abril de 2011

Quase um ano sem postar

A vida passa. Programas de televisão perdem a graça, nossos produtos tecnológicos ficam defasados e os novos são muito caros. Amigos e parentes enfrentam problemas. Financeiros, de emprego, de saúde, de razão, de emoção. A vida nos impõe certas coisas e as disfarça como escolhas. Você só tem essa vida, que vai durar algo entre 20 e 100 anos, se você não tiver a infelicidade de ter sua vida usurpada por um maluco armado dentro de uma escola. Mas e aí? O que fazer com esse tempo tão longo e tão curto de vida? Nem todo mundo entra pra história. Acho que não entrarei, mas seria um pouco de egolatria minha achar que entraria, ou apenas me subestimo demais? E de que vale talento sem sorte? De que vale dinheiro mal aplicado? De que vale ter tudo na vida se não se tem mais amor, já diria José Augusto? Amor eu tenho, ainda bem. Mas o mundo está ficando sem amor. Não existe amor em SP, é o que diz uma música recém-lançada. As pessoas de SP são estranhas mesmo. São fechadas. Não gostam de baixar a guarda. People are strange when you're a stranger, faces look ugly when you're alone. Pois é, camarada. Como fazer?

6 comentários:

Anônimo disse...

Oi Márcio, você não me conhece mas eu sei quem você é (de vista). Eu estou pior que você, amigo. Não tenho amor, ainda estou na cidadezinha de onde viestes, nem conheço São Paulo. E o pior de tudo é: não tenho amigos. Sempre invejei você e seus amigos, Simone, Haymone, Tita, Julia Porto, etc. por serem um grupo tão legal. Sempre quis ser aceito pelo seu grupo, ou por algum de seus subgrupos, e não consegui. Hoje sou bastante solitário, continuo encontrando seus amigos pela cidade e eles continuam não me dando nenhuma atenção. Eles me viram crescer e eu os vi envelhecer, só que eu sei os seus nomes e eles não sabem o meu (nem você sabe). Eu sempre fiquei na minha, não gosto de constranger, só estou te dizendo isso agora por causa do conteúdo do seu post.

Márcio disse...

Cara, então... não sei porque motivos você "não conseguiu ser aceito pelo meu grupo" (falando assim é meio bizarro, como se fosse uma sociedade secreta). Mas deve ser pelos mesmos motivos que qualquer pessoa não conseguiu entrar em outros grupos sociais que encontra por aí: falta de entrosamento, de oportunidade, ou só preconceito puro mesmo de alguma das partes. Acho que todo mundo passa por isso em alguma etapa da vida. Fora os momentos em que você acha que é "do grupo" mas na verdade aquelas pessoas dão mais valor a outras pessoas na sua "escala de amizade" do que a você.

Nem julgo isso como certo ou errado, é só parte do "jogo". E com o tempo você vai perdendo certos laços de amizade, ou recuperando outros que julgava perdidos, mas a tendência natural é sempre estar junto de quem você recebe alguma reciprocidade positiva, senão vira masoquismo.

Voltando a você, sei lá. Seu depoimento me pareceu meio deprimido e desesperado além da conta - até mais do que os meus aqui nesse blog. Se você acha que está sério assim, sugiro procurar ajuda médica, de verdade. Mas se não for o caso e for só pra trocar um simples papo, deixa teu e-mail aqui e - só posso falar por mim, não pelos meus amigos - aí troco uma ideia contigo, sem compromisso. Abraço!

Nattan Isller disse...

pow nao tem nada a ver com o assunto mas conheço seu trabalho admiro e gostaria de deixar o link aqui da meu trabalho musical independente obrigado se curtir divulgue! Abrç
http://www.myspace.com/weareflyingoficial

Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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